sábado, 30 de outubro de 2010

Pequeno Manifesto

Cansei de ouvir o velho discurso de quem afirma amar unicamente o dinheiro, e nada mais, relegando os demais de sua espécie ao segundo plano. Repletos de sua arrogância esquecem que há seres humanos do outro lado da moeda. Por culpa destes fundamentalistas do capital, é que milhões vivem abaixo da linha da miséria. Por que não há ninguém para pensar por eles, já que os que ganham algum dinheiro que os destaca na sociedade dedicam-se apenas a esse vício, orgulhosos por serem ‘quase ricos’. Quero ver o que farão após a morte, quando o montante que juntaram em vida com tanto apego se esfacelar. Onde está a solidariedade mecânica de Durkheim? Enquanto houver gente que não desça de seu orgulho financeiro, haverá miseráveis no mundo, afinal é disso que vive o capitalismo atual. Não que ele esteja errado, mas nada é bom quando levado tão ao extremo. É preciso que se dose amor ao lucro com algum pingo de humanidade, ou até que ponto chegaremos, onde cada um viverá por si mesmo e por seu dinheiro?

Que não se ligue, porém, o que digo a comunismo, nem o uso do term'manifesto'

(Pedro Forti) , de volta depois de um período de preguiça e manguaça muita contemplação, na busca de um tema bom. Não obteve tanto sucesso...

Um comentário:

  1. Talvez seja mais fácil pra essa nossa sociedade capitalista fechar os olhos pra essa situação e continuar a imaginar que estamos no caminho certo. Comodidade?

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